5 dicas para integrar BI conversacional aos seus portais

Não faz muito tempo, analisar dados era definitivamente algo complicado, reservado a especialistas de TI ou analistas experientes. Eu mesmo já vivi de perto esse tipo de cenário. Só de lembrar das planilhas intermináveis e reuniões em que ninguém compreendia o dashboard... Dava até uma certa aflição.

Mas tudo mudou. Hoje, a inteligência conversacional – o famoso BI conversacional – entrou para simplificar esse universo. Sabe aquela sensação de conversar com um assistente, perguntar sobre resultados, custos ou oportunidades e receber as respostas de imediato, de forma simples? É realmente transformador. E cada vez mais empresas, portais e até órgãos públicos enxergam valor em disponibilizar esse tipo de experiência dentro de seus próprios ambientes.

A Ultradash, por exemplo, seguiu esse caminho ao criar seu Chat BI, que já nasceu integrado aos portais personalizados de dashboards. Fiquei surpreso ao ver como essa linguagem acessível quebra barreiras dentro das organizações, e até fora delas, como em projetos para prefeituras e portais amplos. Agora, quero trazer um pouco do que aprendi nessa jornada. Preparei aqui 5 dicas valiosas para você que deseja integrar BI conversacional aos seus portais. Algumas parecem óbvias, outras são fruto de erros (e acertos) que presenciei ao longo do tempo.

Comece pela experiência do usuário

Integrar BI conversacional não é só uma questão técnica. Já testemunhei projetos incríveis tecnicamente, mas que naufragaram porque o usuário sentia-se perdido. Parece simples, mas colocar a pessoa no centro é o ponto de partida.

• Converse com usuários reais para entender as perguntas que costumam fazer e as dúvidas mais frequentes relacionadas ao portal.

• Disponibilize o BI conversacional de modo visível e acessível, evitando esconder a funcionalidade em menus ou abas pouco intuitivas.

• Garanta que as respostas dadas pelo sistema sejam objetivas, claras e adaptadas ao nível de conhecimento do público.

Vi de perto, na Ultradash, que uma interface limpa e um fluxo de perguntas bem guiadas diminuem radicalmente o número de frustrações iniciais. Não adianta oferecer tecnologia de ponta se ela não é convidativa.

Pense na integração dos dados

Vou ser direto: a qualidade e amplitude do BI conversacional dependem dos dados aos quais ele tem acesso. Não apenas do que está “bonito” no dashboard, mas de todo o repositório por trás.

No artigo portal de dashboards: tudo o que sua empresa precisa saber, eu destaquei como a integração com ERPs e sistemas financeiros (como Omiê, Conta Azul, Gestão Click, entre outros) potencializa os insights. Sem esses dados, o BI só responde aquilo que já está à mostra, perdendo valor prático.

• Mapeie, desde o início, todas as fontes que devem estar conectadas ao portal.

• Aposte em integrações por API sempre que possível, o que facilita atualizações em tempo real.

• Mantenha o controle de acesso: cada usuário só deve visualizar respostas compatíveis com seu perfil dentro da empresa.

Para quem atua no setor público, o desafio é ainda maior, mas compensa. Segundo pesquisas do IBGE sobre uso de tecnologias da informação nas empresas, cresce a demanda por soluções que integrem múltiplas bases, principalmente quando se fala de análise e transparência administrativa.

Invista na segurança e privacidade dos dados

Preciso insistir: integrar BI conversacional é também repensar privacidade. Ao permitir consultas em linguagem natural, cresce a responsabilidade sobre quem pode acessar o quê.

Minha recomendação prática é:

• Implemente autenticação forte no portal, como autenticação em duas etapas.

• Diferencie claramente quais dados são públicos e quais são restritos.

• Audite constantemente os registros de acesso e as perguntas feitas. Identifique tentativas de acessar informações sensíveis.

Esta preocupação ganhou ainda mais atenção depois que órgãos públicos passaram a adotar soluções de BI, como visto no projeto de contratação centralizada de BI pelo Governo Federal. Transparência e rastreabilidade precisam andar juntas com a conveniência.

Treine seu BI para a linguagem do negócio

Vi muitos portais adotarem chatbots prontos, cujas respostas beiravam o genérico. O diferencial surge quando se treinam modelos de BI conversacional com a linguagem e as particularidades do seu negócio.

• Alimente o sistema com exemplos reais de perguntas e respostas relacionadas à rotina da empresa.

• Customize respostas para siglas, nomes de projetos, padrões de relatórios e termos internos.

• Crie fluxos de conversação guiada para acelerar o aprendizado de novos usuários.

Na Ultradash, observei que o Chat BI começa a realmente gerar valor quando entende o contexto organizacional, facilitando a consulta até de quem nunca abriu um dashboard antes.

O impacto não é só interno. Segundo estudo do BID, 77,1% dos brasileiros avaliaram os serviços digitais como fáceis ou muito fáceis de usar. Ou seja, investir numa linguagem clara e próxima do usuário só amplia o alcance do BI conversacional.

Promova cultura e engajamento digital

Não existe BI conversacional eficiente sem pessoas preparadas e motivadas a usar. Lembro de um projeto em que o chat era excelente, mas pouco utilizado. Faltava divulgação interna e treinamento.

• Ofereça workshops e tutoriais rápidos, seja em vídeo ou direto no portal.

• Crie campanhas de incentivo à experimentação, mostrando o valor imediato do BI conversacional.

• Compartilhe histórias de sucesso, como decisões rápidas baseadas em insights do próprio chat.

No blog da Ultradash sobre automação, por exemplo, destaco como a automação impulsiona o engajamento, tornando a tecnologia parte constante do cotidiano.

Enxergue além do dashboard: novas oportunidades para BI conversacional

O BI conversacional está migrando rápido dos relatórios tradicionais para ambientes múltiplos e até setores públicos. O relato sobre uso de tecnologia para participação social no Brasil Participativo mostrou como ferramentas interativas envolvem milhões de usuários.

• Explore o BI conversacional para portais de atendimento ao cidadão, como prefeituras e órgãos governamentais.

• Pense em integrações com áreas estratégicas como Comercial, Engenharia, Projetos e Suprimentos, cada setor pode se beneficiar de respostas ágeis, sem intermediários.

• Acesse conteúdos mais profundos sobre Business Intelligence, análise de dados e inovação para ampliar o repertório.

Às vezes, a maior inovação não está em quem implementa a tecnologia mais sofisticada, mas em quem facilita a vida do usuário.

Conclusão: O primeiro passo é dar voz aos dados

Sei que integrar BI conversacional a portais pode parecer desafiador à primeira vista. Mas, por experiência, a transformação é gradual. Cada etapa é uma conquista, principalmente quando se percebe que perguntas difíceis ganham respostas simples, no tempo certo.

Não se trata só de tecnologia, mas de aproximar pessoas e dados. Ultradash segue justamente nesse propósito, mostrando que dashboards integrados a chats conversacionais podem mudar o caminho das decisões estratégicas, seja em empresas privadas ou gestões públicas. Se você quer sentir na prática o impacto dessa jornada, me procure. Posso mostrar como o BI conversacional da Ultradash pode trazer resultados de verdade para o seu negócio ou instituição.

Perguntas frequentes sobre BI conversacional

O que é BI conversacional?

BI conversacional é uma tecnologia que permite interagir com dados e análises por meio de perguntas em linguagem natural, geralmente via chat ou assistente digital dentro de portais e sistemas. Assim, qualquer pessoa pode consultar indicadores, tirar dúvidas e receber análises sem precisar conhecer termos técnicos ou estruturas de bancos de dados.

Como integrar BI conversacional no portal?

A integração acontece conectando o serviço de BI conversacional às bases de dados e dashboards já existentes no portal. Em minhas experiências, costumo sugerir o uso de APIs e integração direta com ERPs, portais internos e ambientes web, além de preparar a interface para receber comandos conversacionais. Na Ultradash, isso pode ser feito de forma personalizada, sempre respeitando as necessidades da empresa e níveis de permissão de cada usuário.

Quais são os benefícios do BI conversacional?

Entre os grandes benefícios, destaco a democratização do acesso aos dados, mais agilidade para tomar decisões e maior engajamento do usuário. Como o BI conversacional responde à linguagem usual do negócio, reduz barreiras e incentiva colaboradores de diferentes áreas a usar informações estratégicas.

É seguro usar BI conversacional?

Se implementado corretamente, sim. O segredo é garantir autenticação robusta, controle de acesso por usuário, registro de logs e proteção de dados sensíveis. Empresas e órgãos públicos têm reforçado essas práticas, principalmente após a adoção de sistemas mais automatizados, como mostra a demanda crescente por soluções seguras no setor público.

Quanto custa implementar BI conversacional?

O investimento varia bastante conforme o grau de personalização, integrações necessárias e volume de usuários. Portais menores podem ter custos enxutos, aproveitando integrações simples e automações já disponíveis. Projetos corporativos ou públicos, que exigem alta disponibilidade e camadas extras de segurança, tendem a demandar investimentos um pouco maiores, mas costumam ser compensados pela agilidade e por decisões baseadas em dados em tempo real.